Estamos a atravessar actualmente uma crise muito séria aos mais variados níveis.
Paradoxalmente, essa crise tem acentuado a evidência de que as empresas do sector metalúrgico e metalomecânico revelam níveis de excelência e qualidade claramente superiores às da média nacional.
No editorial da última edição da “TecnoMetal”, o Presidente da Direcção da AIMMAP abordou essa matéria, tendo além disso manifestado a convicção de que as empresas do sector vão continuar a competir entre as melhores à escala global.
Considerando a importância e a acuidade dessa intervenção, publicamos nas linhas subsequentes o texto referente ao editorial em causa.
A crise em que vivemos remete-nos necessariamente para a sabedoria popular: a necessidade aguça o engenho.
É pois nesse sentido que gostaria uma vez mais de deixar algumas notas de incentivo às empresas do sector metalúrgico e metalomecânico.
As nossas empresas têm trilhado ao longo dos últimos anos um caminho extremamente postivo, apostando de forma crescente na qualidade e na excelência.
Muitas delas são hoje empresas altamente competitivas aos mais diversos níveis, sendo capazes de concorrer com os melhores nos mais variados mercados.
Atingiram altos padrões de qualidade, sem apoios significativos do Estado português. O que conseguiram, é fruto do seu mérito e do seu trabalho.
Se o Estado não foi capaz de as auxiliar quando a situação económica era mais favorável, dificilmente será agora capaz de o fazer quando o momento é muito mais difícil.
Pelo que, apesar dos anúncios do Governo e das parangonas na comunicação social, não seria prudente que estivessem agora à espera dos apoios do Estado.
Independentemente de eventuais medidas instrumentais que a administração pública possa ser capaz de lançar em auxílio da economia, as empresas devem estar cientes de que só o seu trabalho será susceptível de as fazer ultrapassar a crise.
Apelo pois a que continuemos a empenhar-nos em fazer bem aquilo que sempre fizemos. Que sejamos capazes de competir com os nossos concorrentes nos quatro cantos do mundo. E que, dentro das nossas possibilidades, continuemos a apostar na investigação e desenvolvimento, na propriedade industrial, na inovação, no design, na certificação de produtos ou sistemas, na formação profissional dos nossos colaboradores e, enfim, em tudo aquilo que nos possa distinguir face aos nossos concorrentes.
Retomo as minhas palavras iniciais, sublinhando que se a crise é agora uma realidade, não nos resta outro caminho que não o de continuar a procurar a excelência, encontrando nas dificuldades a nossa oportunidade de crescermos. Bem sabemos todos como é difícil esse desafio. Mas não serão seguramente as dificuldades que nos irão fazer soçobrar.
Iremos assim continuar a competir entre os melhores. E iremos seguramente, dessa forma, continuar a estar entre os melhores.
António Saraiva
Presidente da Direcção da AIMMAP"
Paradoxalmente, essa crise tem acentuado a evidência de que as empresas do sector metalúrgico e metalomecânico revelam níveis de excelência e qualidade claramente superiores às da média nacional.
No editorial da última edição da “TecnoMetal”, o Presidente da Direcção da AIMMAP abordou essa matéria, tendo além disso manifestado a convicção de que as empresas do sector vão continuar a competir entre as melhores à escala global.
Considerando a importância e a acuidade dessa intervenção, publicamos nas linhas subsequentes o texto referente ao editorial em causa.
"Cada vez melhores
A crise em que vivemos remete-nos necessariamente para a sabedoria popular: a necessidade aguça o engenho.
É pois nesse sentido que gostaria uma vez mais de deixar algumas notas de incentivo às empresas do sector metalúrgico e metalomecânico.
As nossas empresas têm trilhado ao longo dos últimos anos um caminho extremamente postivo, apostando de forma crescente na qualidade e na excelência.
Muitas delas são hoje empresas altamente competitivas aos mais diversos níveis, sendo capazes de concorrer com os melhores nos mais variados mercados.
Atingiram altos padrões de qualidade, sem apoios significativos do Estado português. O que conseguiram, é fruto do seu mérito e do seu trabalho.
Se o Estado não foi capaz de as auxiliar quando a situação económica era mais favorável, dificilmente será agora capaz de o fazer quando o momento é muito mais difícil.
Pelo que, apesar dos anúncios do Governo e das parangonas na comunicação social, não seria prudente que estivessem agora à espera dos apoios do Estado.
Independentemente de eventuais medidas instrumentais que a administração pública possa ser capaz de lançar em auxílio da economia, as empresas devem estar cientes de que só o seu trabalho será susceptível de as fazer ultrapassar a crise.
Apelo pois a que continuemos a empenhar-nos em fazer bem aquilo que sempre fizemos. Que sejamos capazes de competir com os nossos concorrentes nos quatro cantos do mundo. E que, dentro das nossas possibilidades, continuemos a apostar na investigação e desenvolvimento, na propriedade industrial, na inovação, no design, na certificação de produtos ou sistemas, na formação profissional dos nossos colaboradores e, enfim, em tudo aquilo que nos possa distinguir face aos nossos concorrentes.
Retomo as minhas palavras iniciais, sublinhando que se a crise é agora uma realidade, não nos resta outro caminho que não o de continuar a procurar a excelência, encontrando nas dificuldades a nossa oportunidade de crescermos. Bem sabemos todos como é difícil esse desafio. Mas não serão seguramente as dificuldades que nos irão fazer soçobrar.
Iremos assim continuar a competir entre os melhores. E iremos seguramente, dessa forma, continuar a estar entre os melhores.
António Saraiva
Presidente da Direcção da AIMMAP"