Considerando a actualidade e a importância do tema, decidimos transcrever neste blogue o texto do citado editorial.
"Poupança energética
A energia é actualmente uma das áreas que oferece melhores e maiores perspectivas de negócios aos mais diversos agentes económicos.
Aliás, são inúmeras as empresas do sector metalúrgico e metalomecânico que se têm preocupado em posicionar correctamente nesse domínio, no sentido de estarem preparadas para a economia do futuro.
Este tema da energia é em todo o caso muito mais vasto do que isso, devendo ser uma prioridade para todas as empresas industriais em geral e para as empresas do nosso sector em particular.
Ou seja, não interessa apenas àqueles que operam directamente como produtores de energia, dizendo igualmente respeito às empresas consumidoras.
A AIMMAP está atenta a essa realidade, tendo celebrado em 2007 um protocolo de cooperação com a operadora UNIÓN FENOSA, no sentido de promover a eficiência no consumo de energia eléctrica no seio das empresas suas associadas.
No âmbito de tal protocolo, tal como foi oportunamente noticiado, foram realizadas auditorias energéticas a algumas empresas filiadas na AIMMAP, as quais puderam assim avaliar o estado em que se encontram nessa área.
Em resultado de tais auditorias, as empresas auditadas tiveram oportunidade de detectar ineficiências energéticas nas suas instalações, bem como de avaliar os custos de implementação das medidas sugeridas e o respectivo tempo de recuperação do investimento necessário para o efeito.
E concluiu-se inclusivamente nesse âmbito que as poupanças estimadas na sequência da eventual implementação das medidas propostas pelos auditores poderão representar cerca de 16% do total da energia eléctrica consumida actualmente pelas empresas auditadas.
Está a AIMMAP absolutamente ciente de que também aqui se encontra no bom caminho para poder auxiliar as empresas suas associadas.
Com efeito, a racionalização e a poupança energéticas são instrumentos decisivos para a competitividade das empresas portuguesas do sector metalúrgico e metalomecânico.
Durante décadas, foram raras as empresas que se preocuparam em racionalizar verdadeiramente o seu consumo energético.
Mas na actualidade, é decisivo que repensem a sua postura em tal domínio. Não só porque o preço da energia tende a aumentar – apesar de nos dizerem recorrentemente o contrário -, como também porque os gastos em energia vão adquirindo um peso relativo crescente na estrutura de custos da generalidade das empresas.
Os ganhos emergentes de uma maior poupança energética podem assim revestir-se de uma enorme importância para que as empresas portuguesas possam manter-se competitivas nos mercados globais.
Enquanto Presidente da Direcção da AIMMAP espero sinceramente que as empresas nossas associadas estejam cada vez mais atentas e sensibilizadas para esta tão importante questão.
Da nossa parte, podemos garantir que continuaremos atentos ao assunto e que procuraremos levar a efeito novas iniciativas com o objectivo de promover a poupança energética.
Até porque, no nosso sector, esse é muito provavelmente um dos mais importantes desafios que se colocam às empresas.
António Saraiva
Presidente da Direcção da AIMMAP"
Aliás, são inúmeras as empresas do sector metalúrgico e metalomecânico que se têm preocupado em posicionar correctamente nesse domínio, no sentido de estarem preparadas para a economia do futuro.
Este tema da energia é em todo o caso muito mais vasto do que isso, devendo ser uma prioridade para todas as empresas industriais em geral e para as empresas do nosso sector em particular.
Ou seja, não interessa apenas àqueles que operam directamente como produtores de energia, dizendo igualmente respeito às empresas consumidoras.
A AIMMAP está atenta a essa realidade, tendo celebrado em 2007 um protocolo de cooperação com a operadora UNIÓN FENOSA, no sentido de promover a eficiência no consumo de energia eléctrica no seio das empresas suas associadas.
No âmbito de tal protocolo, tal como foi oportunamente noticiado, foram realizadas auditorias energéticas a algumas empresas filiadas na AIMMAP, as quais puderam assim avaliar o estado em que se encontram nessa área.
Em resultado de tais auditorias, as empresas auditadas tiveram oportunidade de detectar ineficiências energéticas nas suas instalações, bem como de avaliar os custos de implementação das medidas sugeridas e o respectivo tempo de recuperação do investimento necessário para o efeito.
E concluiu-se inclusivamente nesse âmbito que as poupanças estimadas na sequência da eventual implementação das medidas propostas pelos auditores poderão representar cerca de 16% do total da energia eléctrica consumida actualmente pelas empresas auditadas.
Está a AIMMAP absolutamente ciente de que também aqui se encontra no bom caminho para poder auxiliar as empresas suas associadas.
Com efeito, a racionalização e a poupança energéticas são instrumentos decisivos para a competitividade das empresas portuguesas do sector metalúrgico e metalomecânico.
Durante décadas, foram raras as empresas que se preocuparam em racionalizar verdadeiramente o seu consumo energético.
Mas na actualidade, é decisivo que repensem a sua postura em tal domínio. Não só porque o preço da energia tende a aumentar – apesar de nos dizerem recorrentemente o contrário -, como também porque os gastos em energia vão adquirindo um peso relativo crescente na estrutura de custos da generalidade das empresas.
Os ganhos emergentes de uma maior poupança energética podem assim revestir-se de uma enorme importância para que as empresas portuguesas possam manter-se competitivas nos mercados globais.
Enquanto Presidente da Direcção da AIMMAP espero sinceramente que as empresas nossas associadas estejam cada vez mais atentas e sensibilizadas para esta tão importante questão.
Da nossa parte, podemos garantir que continuaremos atentos ao assunto e que procuraremos levar a efeito novas iniciativas com o objectivo de promover a poupança energética.
Até porque, no nosso sector, esse é muito provavelmente um dos mais importantes desafios que se colocam às empresas.
António Saraiva
Presidente da Direcção da AIMMAP"
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